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O postal está feito. Sol, praia, óptima luz natural, património e paisagem. Nada falha no cartão-de-visita de Portugal, de norte a sul. A natureza e a história vão conspirando a favor do país. Uma terra que não tem tremido com força nos últimos séculos poupou-se também a uma guerra civil em mais de um século de transições relativamente suaves entre vários regimes. Dir-se-ia que o país detém uma sólida "apólice" contra todos os riscos.

Será mesmo?

O impacto das alterações climáticas

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Num tempo global como nunca, da economia à tecnologia, da política aos comportamentos, a nada nos escapamos se as fronteiras se mantiverem. Um cenário ainda mais certo no domínio climático, por ironia, o mais incerto dos sistemas planetários. Um risco estudado a todas as escalas.

Uma equipa de investigadores da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa desenvolveu pela primeira vez em Portugal uma série de cartas de inundações e de risco em cenários de alterações climáticas. O projecto CIRAC, como foi designado, sob encomenda da Associação Portuguesa de Seguradores, analisou os índices de vulnerabilidade de várias regiões do país e detalhou os danos médios anuais causados por inundações em diversos cenários.


Índices de vulnerabilidade num minuto. Comentário de Pedro Garrett (CIRAC)

Pelo grande número de cheias e inundações, foram avaliadas quatro zonas : Lisboa (Avenida da Liberdade, Almirante Reis e Baixa) Algés, Coimbra (Baixa e Coimbra Sul) e Porto/ Gaia. Os cenários nem sempre são especialmente gravosos, mas o risco de inundação está agarrado ao chão destas ruas. E às caves e lojas destas zonas.