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Como o Tejo faz a diferença nas inundações de Lisboa

As águas em excesso correm por onde sempre desataram em correria para a Baixa. Visto do Rossio, o Tejo parece ainda longe. Puro engano. A subida das marés é o factor explosivo do dilúvio lisboeta. E o aumento do nível médio da água do mar, previsto de forma consensual pelos cientistas do IPCC, não virá para ajudar Lisboa a minimizar o problema que tem na Baixa.

Saber drenar toda a água que cai na baixa de Lisboa dava para um congresso a céu aberto. Nesses painéis teria que estar Saldanha Matos, professor do Instituto Superior Técnico e autor do Plano de Drenagem de Lisboa, que se queixa da falta de continuidade dada ao documento. Lá estão as soluções possíveis para minimizar o impacto das precipitações fortes e das insuficiências do sistema de drenagem da capital.

Os causas dos problemas são semelhantes para Algés. As águas não reconhecem os limites dos municípios de Oeiras e Lisboa. As condições das marés do Tejo são decisivas para agravar as inundações como as que causaram muitos danos em Dezembro de 2007 e Fevereiro de 2008. Com menos património histórico, sem os símbolos arquitectónicos de Lisboa, a baixa de Algés é mesmo o caso mais gravoso estudado pelo projecto CIRAC, apesar do forte impacto em Coimbra - excluindo cenário de cheias pelo Mondego - e admitindo a forte gestão de caudais que tem permitido controlar as cheias no Douro, entre Porto e Gaia.