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Pedro Patrício está há pouco tempo como comandante do Regimento dos Sapadores Bombeiros, mas já comandou a resposta à queda abrupta de granizo sobre certas zonas de Lisboa no dia 17 de Janeiro. Numa hora caíram 186 chamadas num quartel em alerta laranja. Num dia de mau tempo, o número de telefonemas para os bombeiros pode passar os 500 ao fim do dia. A prontidão depende muito do aviso que vem da meteorologia. O problema é que não é fácil determinar com total certeza quando vai cair a massa de água. " No caso de uma frente fria no Inverno a 5 dias, podemos ter um erro de fase de 4 horas. Mas normalmente acertamos no dia e com certo erro de fase. Uma margem de erro. Quanto mais intenso o fenómeno, menos previsibilidade. A 1 ou 2 dias podemos ter erro de fase de 2 horas", explica Pedro Viterbo, director de Meteorologia do Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

As autoridades garantem que os canais de comunicação entre Meteorologia e Protecções Civis, local e nacional, funcionam sem bloqueios. No IPMA há mesmo um telefone vermelho com ligação directa para a Autoridade Nacional de Protecção Civil e as video-conferências são já prática corrente. E os cidadãos?

A resposta das seguradoras

Planos de resposta existem para quase todos os gostos. Até as seguradoras garantem resposta rápida aos danos comunicados pelos lesados, com o envio de equipas de peritagem de reacção rápida. A Associação Portuguesa de Seguradores tem dados que mostram que os 50 mil sinistros provocados pelos temporais de 2013 foram decididos na sua maioria em 30 dias. Os dados do projecto CIRAC podem levar as seguradoras a reformular os preços dos seguros que cobrem as inundações. Mas o problema passou a ser outro bem mais prosaico. Há quem levante reservas aos seguros face a este tipo de calamidade. Em tempo de crise, pagar mais ou menos uma prestação pode fazer a diferença.

Seja como for, os especialistas recomendam sempre um planeamento urbanístico adequado. E em Lisboa, saber e fazer escoar a água é uma virtude que não pode ficar na gaveta.