João Carlos Malta, Joana Bourgard, Rodrigo Machado (ilustrações) e João Antunes (desenvolvimento)
Diogo e Filipa casaram no final de 2019 já a saberem que queriam ter um bebé assim que possível.
A pandemia abriu todo um novo mundo de incertezas sobre como fazer e o que fazer. Mas uma notícia maior que o tamanho do mundo deles, merecia ser partilhada e vivida intensamente. Acabou por o ser, mas de uma forma muito diferente.
A pandemia abriu todo um novo mundo de incertezas sobre como fazer e o que fazer. Mas uma notícia maior que o tamanho do mundo deles, merecia ser partilhada e vivida intensamente. Acabou por o ser, mas de uma forma muito diferente.
"Não pensávamos que íamos chorar no momento em que contámos aos nossos pais, mas a distância custou-nos muito."
"Não pensávamos que íamos chorar no momento em que contámos aos nossos pais, mas a distância custou-nos muito."
A Covid-19 trouxe desafios em momentos marcantes da gravidez. As ecografias e as consultas foram sem o pai. Foi diferente, mas conseguiram sempre estar unidos.
Mas a pandemia não trouxe só problemas. No caso de Diogo e de Filipa − criativo de uma agência de publicidade e advogada − permitiu-lhes “parar o tempo” e sair de Lisboa para um local mais tranquilo. O teletrabalho também ajudou a uma dinâmica familiar mais equilibrada.
Maria Teresa nasceu em outubro, pouco antes do início da segunda vaga de Covid-19.
Maria Teresa nasceu em outubro, pouco antes do início da segunda vaga de Covid-19.
A tecnologia aproximou o que a distância afastou. Mas nunca é a mesma coisa. Filipa diz que nos primeiros meses foi um “2+1”.
"Restringimos os contactos pessoais à família, mas faz-nos confusão que a Teresa veja toda a gente de máscara, sobretudo a bisavó. "
"Restringimos os contactos pessoais à família, mas faz-nos confusão que a Teresa veja toda a gente de máscara, sobretudo a bisavó. "
"As pessoas dizem que 2020 foi um annus horribilis. Percebemos que para a maioria das pessoas tenha sido, mas para nós nunca será. "