Maria Teresa, a bebé que fez do vírus uma coisa menor

João Carlos Malta, Joana Bourgard, Rodrigo Machado (ilustrações) e João Antunes (desenvolvimento)

A história recente de Diogo e de Filipa tem dois denominadores comuns: a sorte e a felicidade. Sorte porque casaram no final de 2019, numa das últimas oportunidades pré-covid para uma cerimónia “normal”. E felicidade porque num ano tão mau para tanta gente, nasceu a Maria Teresa.

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3.1

Diogo e Filipa casaram no final de 2019 já a saberem que queriam ter um bebé assim que possível.

3.2

A pandemia abriu todo um novo mundo de incertezas sobre como fazer e o que fazer. Mas uma notícia maior que o tamanho do mundo deles, merecia ser partilhada e vivida intensamente. Acabou por o ser, mas de uma forma muito diferente.

A pandemia abriu todo um novo mundo de incertezas sobre como fazer e o que fazer. Mas uma notícia maior que o tamanho do mundo deles, merecia ser partilhada e vivida intensamente. Acabou por o ser, mas de uma forma muito diferente.

3.3

3.4

"Não pensávamos que íamos chorar no momento em que contámos aos nossos pais, mas a distância custou-nos muito."

"Não pensávamos que íamos chorar no momento em que contámos aos nossos pais, mas a distância custou-nos muito."

3.5

A Covid-19 trouxe desafios em momentos marcantes da gravidez. As ecografias e as consultas foram sem o pai. Foi diferente, mas conseguiram sempre estar unidos.

3.6

Mas a pandemia não trouxe só problemas. No caso de Diogo e de Filipa − criativo de uma agência de publicidade e advogada − permitiu-lhes “parar o tempo” e sair de Lisboa para um local mais tranquilo. O teletrabalho também ajudou a uma dinâmica familiar mais equilibrada.

3.7

Maria Teresa nasceu em outubro, pouco antes do início da segunda vaga de Covid-19.

Maria Teresa nasceu em outubro, pouco antes do início da segunda vaga de Covid-19.

3.8

Já com Maria Teresa a bordo, a vida do casal inevitavelmente mudou. O nascimento reforçou a falta da família chegada.

3.9

A tecnologia aproximou o que a distância afastou. Mas nunca é a mesma coisa. Filipa diz que nos primeiros meses foi um “2+1”.

3.10

"Restringimos os contactos pessoais à família, mas faz-nos confusão que a Teresa veja toda a gente de máscara, sobretudo a bisavó. "

"Restringimos os contactos pessoais à família, mas faz-nos confusão que a Teresa veja toda a gente de máscara, sobretudo a bisavó. "

3.11

À beira do quinto mês, Maria Teresa trouxe uma “bolha” protetora a Diogo e Filipa que transforma adversidades em possibilidades. Olham para o lado e vêm os problemas das pessoas, identificam-se, mas há uma alegria maior. E essa traz uma esperança transbordante no futuro.

3.12

"As pessoas dizem que 2020 foi um annus horribilis. Percebemos que para a maioria das pessoas tenha sido, mas para nós nunca será. "

3.13