A jurista sem equilíbrio que se quis superar em cima de um skate

João Carlos Malta, Joana Bourgard, Rodrigo Machado (ilustrações) e João Antunes (desenvolvimento)

Ângela sempre quis aprender a andar de skate. Mas havia sempre qualquer coisa a pôr-se à frente. Até que em março do ano passado, aos 34 anos, não quis adiar mais. A falta de tempo já não era uma desculpa e precisava de um desafio.

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5.1

Ângela Guerreiro vive sozinha, no Barreiro, e integra o departamento jurídico de uma multinacional. A pandemia levou-a a arriscar no skate. Três vezes por semana desliza sobre rodas na marginal junto ao Tejo. A crónica falta de equilíbrio atrapalhou, mas sabia de uma coisa: não tem personalidade para desistir.

5.2

"Ao início dei várias quedas, mas fui insistindo e agora já consigo estar em cima do skate, ao contrário do que acontecia nas primeiras semanas."

5.3

Os treinos variam entre a Av. da Praia e uma zona descampada onde antes existiam várias fábricas.

Os treinos variam entre a Av. da Praia e uma zona descampada onde antes existiam várias fábricas.

5.4

O primeiro confinamento tirou-lhe o convívio regular com a família e as saídas com os amigos. Trouxe isolamento.

O primeiro confinamento tirou-lhe o convívio regular com a família e as saídas com os amigos. Trouxe isolamento.

5.5

Desde março que estas “pequenas coisas” ganharam outra força. Esta tinha quatro rodas e uma tábua em cima, e construiu um desafio cheio de objetivos. E o que se passa na quarentena, fica na quarentena? Ângela garante que não. O skate fica para o futuro.

Desde março que estas “pequenas coisas” ganharam outra força. Esta tinha quatro rodas e uma tábua em cima, e construiu um desafio cheio de objetivos. E o que se passa na quarentena, fica na quarentena? Ângela garante que não. O skate fica para o futuro.

5.6