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Legenda: os pontos verdes representam faróis habitados, os pontos vermelhos, faróis que não têm pelo menos um faroleiro permanentemente.

São 53 faróis os faróis que em território português velam pelos homens que andam no mar. Trinta estão em território continental, 16 nos Açores e sete na Madeira.

São todos diferentes, de modo a que aqueles que os vislumbrem a partir do mar os possam identificar e perceber a sua localização. O sinal luminoso que um farol emite durante a noite, visível até cerca de 30 milhas de distância (50 quilómetros terrestres), também nunca é igual ao de outro farol. Varia a cor da luz e variam os períodos de luz/escuridão, para que não subsistam dúvidas.

Os faróis portugueses têm idade variável, mas foram construídos, essencialmente, nos últimos 250 anos. Os mais recentes, no primeiro terço do século XX, os mais antigos no século XVIII. Em 1761, o governo "iluminado" de Sebastião José decidiu pôr ordem no sector: colocou os faróis sob a alçada de um organismo do Estado - a Junta do Comércio - lançando um plano para a construção de novas estruturas.

No século XIX, os faróis estiveram sob a tutela, primeiramente, do Ministério da Fazenda e, depois, do Ministério das Obras Públicas. No final do século, foi a Marinha a assumir o comando da rede de faróis, quadro que se mantém hoje.

O número de pessoas que se encontram num farol é variável e na maioria dos faróis – cerca de 40 – vivem pessoas. Os faroleiros, claro, um corpo de servidores do Estado constituído por um pouco mais de uma centena de pessoas.

Os faroleiros têm um estatuto militarizado. Não são militares, embora algumas regras a que obedecem sejam próximas das dos militares. Têm um uniforme e um modus operandi marcado por princípios habitualmente característicos da vida castrense, como a prontidão e a disponibilidade.