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Carlos Brito

Ficha da PIDE

Carlos Brito foi parar duas vezes ao Aljube. Durante o tempo da ditadura, esteve 7 anos e nove meses preso, tendo passado também pelas prisões de Caixas e Peniche.

Lista de pertences apreendidos quando entrou pela primeira vez no Aljube

Quando foi preso pela segunda vez, Carlos Brito trazia consigo dois exemplares do jornal "Avante", publicação impressa clandestinamente, para além de vários papéis que denunciavam a sua condição de militante do Partido Comunista Português.

Interrogatórios

Eufemisticamente chamados de "Auto de Perguntas", os relatórios dos inúmeros interrogatórios a que foi sujeito Carlos Brito tinham uma frase que se repetia no final de todas as "perguntas": "Que não deseja responder a esta pergunta".

Preso sem culpa formada

Durante o Estado Novo, qualquer pessoa podia ficar presa por um período de 45 dias sem culpa formada, sendo que este período podia ser prolongado, caso a PIDE assim o entendesse.

Nestas duas cartas, dirigidas ao Ministro do Interior, na altura Joaquim Trigo de Negreiros, podemos ver o pedido de prorrogação do perído de "prisão sem culpa formada" de Carlos Brito, "dada a complexidade e caracter excepcionalmente perigoso" da organização a que estava associado.

Nos relatórios da PIDE, o PCP é sempre referido como a "organização secreta e subversiva que usa a designação de "partido comunista português".

Leituras na prisão


A captura depois da fuga